Editora: Leya
Número de
páginas: 438
Sinopse:
Nova Ether é um
mundo protegido por poderosos avatares em forma de fada-amazonas. Um dia,
porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra
as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.
Essa influência
e esse temor sobre a humanidade só tem fim quando Primo Branford, o filho de um
moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a
histórica e violenta caçada das bruxas.
Primo Brandford
é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a paz. Nos
últimos anos, entretanto, coisas estranha começam a acontecer...
Uma menina vê a
própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem
estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem agua barrenta como
se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O
navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar
morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E
duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que ira
mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E mudará o
mundo.
Quem sabe a história
da Chapeuzinho Vermelho? Eu tinha o LP (isso mesmo LP) com a histórinha, ouvi várias
e várias vezes.
Narrado em
terceira pessoa Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas apresenta o que eu vou
chamar de a continuação dos contos de fadas para jovens/adultos.
Nesse primeiro
livro da série, Raphael Dracon nos mostra que sabemos apenas uma parte dos
contos de fadas, já que ao iniciar a leitura de Caçadores de Bruxas, percebemos
o quão vago e incoerentes são os contos de fadas da maneira que conhecemos.
O autor de Dragões
de Éter consegue de uma maneira bem peculiar, costurar os retalhos dos contos
de fadas que ouvimos em nossa infância, e formar uma coisa única, dando um
sentido com um todo. É como se fosse preciso olhar de longe para enxergar
melhor o todo. Foi o quê Dracon fez.
O narrador de
maneira sistematizada relata a história como se nós leitores também fossemos
personagens e estivéssemos vivenciando cada momento relatado.
É, sem dúvida
uma obra original, já que reconta os contos de fadas, nos remetendo à
infância.
Apresentada em
texto simples e de fácil leitura, apenas tenho uma ressalva, comprei a trilogia
e como não conhecia muito bem a obra tive dificuldade em identificar qual o
primeiro volume, já que não há nenhuma identificação, nem na capa, nem no
interior do livro, tive que recorrer a internet para descobrir por qual livro
deveria começar minha leitura.
Recomendo a
todos aqueles que curtem fantasia de modo geral e aqueles que querem saber,
entre outras coisas, por que a avó da Chapeuzinho Vermelho morava sozinha no
meio da floresta? Qual o nome dessa garota?
Por Vanessa